sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!


Não sabia o que pedir


Chega o fim do ano. Chegam o Natal e o Ano Novo e enchem as pessoas de esperança. É a época em que todos fazem muitos pedidos, às mais diversas entidades, de Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, passando por Buda e pela Rainha das Águas...

Pensei no que pedir e fiquei indeciso... Como não sabia o que pedir para mim, resolvi pedir pelos amigos:

a) em primeiro lugar, quero que neste Natal, Ano Novo e no próximo ano, tenhas muita saúde;

b) quero que tenhas muito dinheiro;

c) quero que emagreças se eventualmente estiveres muito gordo e que te fortaleças, caso estejas um tanto fraquinho...

d) espero que tenhas sempre esperança no futuro, e que tenhas recolhido lições dos eventuais contratempos passados;

e) que se inicie um grande e ardoroso romance se estiveres sozinho e que saibas preservar o grande amor que já tens;

f) que não desanimes antes das dificuldades, pois elas aparecem sempre;

g) que te emociones muito, e a cada dia, ao perceberes a dádiva que é estar vivo!

h) e, finalmente, que sejas sempre muito feliz!

Junto com tudo isto, não te esqueças de que continuas e continuarás dentro do meu coração, que é o lugar mais confortável que podemos reservar aos grandes amigos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Monte um presépio natalino

O Natal se aproxima e o brilho de talento das pessoas também, que começam a se preparar espiritualmente e fisicamente, para o Nascimento de Jesus Cristo. Enfeitam os lugares, as ruas, suas casas etc..., para um ambiente agradável para a grande chegada do Salvador.
Ás pessoas ficam mais glorificadas, alegres, mais cheia de Espírito Santo em suas vidas, momento de confraternização&harmonia em seu lar.
Então, que tal começar a montar seu presépio natalino em sua casa agora mesmo?
Para ajudar disponibilizaremos imagens para você criança colorir e montar o seu lindo presépio.
Bom divertimento e faça tudo com muito amor e carinho, pois é Jesus Cristo quem está chegando.
As imagens aqui publicadas são de origem de: Fazendo Arte.

Obs: Clique nas imagens para uma melhor resolução.

REIS MAGOS

ANIMAIS


ADORAÇÃO: MARIA E JOSÉ

PRESÉPIO PRONTO PARA PINTAR E COLAR EM PORTAS, MURAIS, PAINÉIS, CAPA DE TRABALHOS
PRESÉPIO COMPLETO: CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E ELA FICARÁ MAIOR
PRESÉPIO "COMPLETAÇO"


DESENHOS PARA MONTAR UM LINDO PRESÉPIO MENINO JESUS

REIS MAGOS 1


                                       
REIS MAGOS 2

                                        


REIS MAGOS 3

ANJO DO PRESÉPIO

                                         

MONTE ESTE GRACIOSO PRESÉPIO COM APENAS DUAS PARTES: PARTE 1

PRESÉPIO PARTE 2








domingo, 4 de novembro de 2012

São Carlos Borromeo


São Carlos cujo nome significa "homem prudente" foi um dos Santos extraordinariamente ativos a favor da Igreja e do povo que se sobressai admiravelmente. São Carlos Borromeo, um santo que levou muito a sério aquela frase do Jesus: "Quem economiza sua vida, perde-a, mas o que gasta sua vida por Mim, ganhará", morreu relativamente jovem porque desgastou totalmente sua vida e suas energias por fazer progredir a religião e por ajudar aos mais necessitados. Dizia que um bispo muito cuidadoso de sua saúde não consegue chegar a ser santo e que a todo sacerdote e a todo apóstolo devem lhe sobrar trabalhos para fazer, em vez de ter tempo de sobra para perder.
Nasceu em Arjona (Itália) em 1538. Desde jovem deu sinais de ser muito consagrado aos estudos e exato cumpridor de seus deveres de cada dia. Aos 21 anos obteve o doutorado em direito na Universidade de Milão. Um irmão de sua mãe, o Cardeal Médicis, foi nomeado Papa com o nome de Pio IV, e este admirado de suas qualidades nomeou Carlos como secretário de estado. Mais tarde, renunciou a suas riquezas, ordenou-se de sacerdote, e logo depois bispo e se dedicou por completo ao trabalho de salvar almas.
São Carlos fundou 740 escolas de catecismo com 3,000 catequistas e 40,000 alunos. Fundou além 6 seminários para formar sacerdotes bem preparados, e redigiu para esses institutos uns regulamentos tão sábios, que muitos bispos os copiaram para organizar segundo eles seus próprios seminários. Foi amigo de São Pio V, São Francisco da Borja, São Felipe Neri, São Félix de Cantalicio e São André Avelino e de vários Santos mais.
Morreu quando tinha apenas 46 anos, em 4 de novembro de 1584. Em Arona, sua cidade natal, foi levantada uma imensa estátua que ainda existe.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

01 de Novembro - Dia de Todos os Santos


O significado do dia de Todos os Santos
Todos os anos, a 1 de novembro, a Igreja católica honra todos os santos, conhecidos e desconhecidos. É um dia em que aproveita para recordar que a santidade não está “reservada a uma elite” e que todos os homens são chamados à santidade.
O 2 de novembro, comemoração de todos os defuntos
Na Idade Média, adquiriu-se o hábito de celebrar anualmente o dia de todos os defuntos. Sendo assim, depois de terem festejado todos os santos a 1 de novembro, dedicou-se o dia seguinte a todos os defuntos.
Distinguir o clima das duas festas
Nos edifícios católicos, as duas festas distinguem-se assim pela cor dos ornamentos. São brancos a 1 de novembro e de cor violeta a 2 de novembro.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Se não tem peixe....


Frei Galvão



   Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, filho de pais piedosos  e  cuja família era reconhecida por sua grande caridade para com os pobres, nasceu em 1739 em Guaratinguetá, Estado de São Paulo, cidade situada bem próxima ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, tendo sido batizado com o nome de Antônio Galvão de França.

   Viveu sua infância em meio à riqueza,  já que seu pai Antônio Galvão de França, como imigrante português,  era o capitão-mor da cidade, gozando de plenas regalias políticas e de situação econômica privilegiada.  A mãe, por sua vez,  era descendente de Fernão Dias Pais Leme, de linhagem nobre e  famoso desbravador dos sertões do Brasil por ocasião das expedições dos bandeirantes.  

   Os pais, preocupados em zelar pela esmerada educação dos filhos, matricularam Frei Galvão no Colégio de Belém,  que era administrado pelos padres da companhia de Jesus, onde já encontrava-se um de seus irmãos, de nome José. Era o ano de 1752 e Antônio Galvão tinha  treze anos de idade quando ingressou no Colégio. Lá permaneceu por quatro anos, onde aprendeu ciências humanas ao mesmo tempo que aprofundou-se nas verdades divinas.  Ao final desse período, manifestou ao pai o desejo de abraçar a vida religiosa. O próprio pai aconselhou-o a ingressar no convento dos franciscanos,   já que havia um convento em Taubaté, não muito distante da sua terra, Guaratinguetá.  E foi assim que Frei Galvão iniciou sua jornada, renunciando a todo o conforto das riquezas e influência social, para dedicar-se exclusivamente ao serviço de Deus.  

   Aos 21 anos de idade,  fez o noviciado na Vila de Macacu,  Rio de Janeiro,  onde os confrades já percebiam o desabrochar da piedade e conduta exemplar que carregava consigo desde o tempo da infância. Em 1761 professou os  votos solenes e somente um ano depois,  por reconhecida sabedoria e já proclamadas virtudes,  recebeu o sacramento da Ordem.  Mesmo ordenado sacerdote,  optou por dar continuidade aos seus estudos de filosofia e teologia no Convento de São Francisco, em São Paulo. Após formar-se assumiu, respectivamente, os cargos de pregador, confessor dos leigos e  também porteiro do convento.  

   Distinguiu-se pela dedicação incansável ao sacramento da Penitência.  Fazia parte da sua rotina não só atender às pessoas que lhe procuravam no convento para confessar-se,  mas percorria caminhos extremamente longos a pé, para atender confissão dos fiéis nos mais longínquos rincões da cidade.  Tal dedicação fez com que seus superiores o nomeassem confessor de um recolhimento de piedosas mulheres,  em São Paulo.  Foi lá que encontrou-se com a Irmã Helena Maria do Espírito Santo,  religiosa de profunda oração e que lhe confidenciara que o próprio Jesus lhe revelara o pedido de fundar oficialmente um novo Recolhimento.  Após analisar, ouvir o parecer de pessoas sábias e esclarecidas no clero,  Frei Galvão considerou válidas as visões de Irmã Helena.  Assim, em 1774 fundou oficialmente o Recolhimento das "Recolhidas de Santa Teresa". 

   Um ano depois, Madre Helena teve morte repentina e Frei Galvão tornou-se a única referência espiritual das Recolhidas, trabalho que exerceu com grande zelo e humildade.  Como crescesse vertiginosamente o número de vocacionadas,  Frei Galvão dedicou-se por quatorze anos não só cuidando da ampliação do Recolhimento, mas também na construção da Igreja,  inaugurada em 15 de agosto de 1802.  Foi o próprio frade quem arquitetou e empreendeu a edificação,  trabalhando como mestre de obras e  como pedreiro. 

   Só em 1929, porém,  que este Recolhimento viria a  transformar-se no Recolhimento de Nossa Senhora da  Conceição, que deu origem a outros nove mosteiros, os quais tem Frei Galvão como fundador e guia.  Daí o nome "Mosteiro das Concepcionistas", ou mais conhecido popularmente como "Mosteiro da Luz", sendo este o mesmo prédio projetado e construído pelo fundador.  

   Foi  filho fiel, consagrado e devotíssimo à Santíssima Virgem Maria, entregando-se a uma vida austera, de freqüentes orações e duras penitências, ornadas com diligente caridade ao  próximo.  Como orientador espiritual das Recolhidas,  prescreveu-lhes estatutos próprios,  dando às mulheres diretrizes evangélicas marcadas pela caridade, oração, pobreza total, intensa penitência e amor fidelíssimo a Nossa Senhora.   Constam, nesses  inscritos de Frei Galvão:  

"A padroeira é Maria Santíssima Senhora Nossa" 

"As casas  religiosas são casas de abundantes penalidades onde se  alcança a coroa de um prolongado martírio". 

"Cédula irrevogável de filial entrega a Maria Santíssima, minha Senhora".

   Era um franciscano simples que, normalmente no silêncio noturno, costumava aliviar os pobres em suas necessidades materiais e espirituais.   Os doentes lhe procuravam freqüentemente,  pois a ocasião não era propícia para tratamentos médicos adequados, tanto pela falta de recursos financeiros como pela limitação científica da época.  

   Numa dessas ocasiões,  um jovem que padecia de dores renais violentíssimas lhe procurou, pois, diante da grave enfermidade já vislumbrava a  face da morte aproximando-se em passo acelerado.  Foi quando o santo frade,  tomando às mãos pena e papel, escreveu uma frase em latim do Ofício de Nossa Senhora.  Enrolou-o em forma de pílula e pediu ao jovem enfermo que a tomasse. Tão logo ingeriu a pílula, as dores cessaram e segundos  depois,  expeliu um grande cálculo.  Ainda em meio a esse  milagre,  um senhor chegou ao local suplicando orações  e que lhe desse qualquer remédio para a mulher que, naquele momento,  sofria de sérias  complicações de parto.  Frei Galvão fez outra pilulazinha semelhante à primeira pediu que a levasse à esposa. Logo que a tomou, a criança nasceu,  sem qualquer tipo de complicação para a mãe e para o filho. 

   A partir disso o poder milagroso das pílulas de Frei Galvão espalhou-se pela região e tantas pessoas dirigiam-se ao local que teve que ensinar as Irmãs do Recolhimento a confeccioná-las e dar às pessoas necessitadas, o que elas fazem até hoje.  Curiosamente, na imensa relação de graças alcançadas por intercessão de Frei Galvão junto ao Mosteiro da Luz,  embora 60 a 70% das curas estejam relacionadas a cura do câncer, grande parte refere-se a curas de cálculos renais, gravidez, parto e também de casais que,  não conseguindo ter filhos, foram atendidos.

   Frei Galvão foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998. Na manhã de 23 de fevereiro de 2007, na Sala do Consistório do Palácio Apostólico, o Papa Bento XVI anunciou a canonização de cinco beatos, dentre eles, Frei Galvão, nascido em Guaratinguetá/SP.  A cerimônia foi realizada no dia 11 de maio de 2007 no Campo de Marte e presidida pelo Santo Padre em visita ao Brasil por ocasião da V Conferência Geral do Conselho Episcopal Latino Americano e do Caribe, esta no Santuário Nacional de Aparecida.  Com essa canonização,  Frei Galvão é o primeiro brasileiro nato a receber a honra dos altares.  Faleceu em 23 de dezembro de 1822. Seu corpo repousa na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construiu e  é local de contínuas e fervorosas peregrinações. Lá também encontra-se sepultado o corpo da co-fundadora Irmã Helena Maria do Espírito Santo. 

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Como obter as pílulas de Frei Galvão?

As pílulas de Frei Galvão são confeccionadas e fornecidas pelas Irmãs Concepcionistas do Mosteiro da Luz a qualquer pessoa. Basta enviar uma carta solicitando as pílulas e esclarecendo que já possui a Novena da Santíssima Trindade (tópicos seguintes) e peça às irmãs que reze por suas intenções. Não esquecer de colocar dentro desse envelope, um outro envelope selado e destinado a você mesmo, para poupar as Irmãs de trabalho e despesas postais. O endereço delas é o seguinte:   

Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz
Av. Tiradentes, 676  -  Bairro da Luz
          CEP: 01102-000  São Paulo   SP
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Depois de receber as pílulas, como fazer a novena de Frei Galvão?
   É muito simples. Você vai receber três pílulas no envelope. Tenha em mãos a Novena da Santíssima Trindade (próximo tópico) e tome uma pílula no primeiro dia da novena, outra no quinto e a  última no nono dia. (Para quem não sabe,  novena significa significa nove dias, devendo-se a cada dia rezar uma vez a oração da Santíssima Trindade). Nos casos mais graves, pode-se fazer a "Novena de Fogo" que, ao invés de nove dias, corresponde à nove horas seguidas, ou seja,  a cada hora reza-se a oração da Santíssima Trindade, obedecendo-se o mesmo critério: uma pílula na primeira hora, outra na quinta e a última na nona hora da novena. 


Novena da Santíssima Trindade

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo,eu vos adoro, louvo e vos dou graças pelos benefícios que me fizestes.Peço-vos, por tudo o que fez e sofreu vosso Servo, Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, que aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e vos digneis conceder-me a graça que ardentemente desejo. Amém.

Rezar (Também nas intenções das Irmãs):

1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória ao Pai



   Não esqueça de comunicar às Irmãs do Mosteiro da Luz as graças e milagres alcançados através da Novena de Frei Galvão. O endereço postal é o mesmo que mencionamos acima.  

Reflexões:
   O Papel de Frei Galvão ao escrever sua história de santidade, remonta seus primeiros passos como legislador das Concepcionistas, prescrevendo, de próprio punho, as regras das "Recolhidas da Imaculada Conceição". Regras, aliás,  que indicam o caminho da Cruz e de um "prolongado martírio",  mas revestido de ternura e compaixão com os que sofrem, com os pobres e doentes.  Isso traduz uma vida de verdadeira entrega e amor cristão: assumir a Cruz e ao mesmo tempo aliviar as dores do próximo. Virtude tão santa e perpetuada pelas mãos das Concepcionistas, que tantos alívios concedem ao Povo de Deus com suas orações e com a distribuição das miraculosas pílulas de Frei Galvão. 

   Os brasileiros  se alegram e agradecem a Deus por este momento tão especial e significativo para a Igreja, de ver elevado aos altares o primeiro filho da Terra da Santa Cruz.  Um presente ornamentado com as mais belas jóias de piedosa devoção e calorosa emoção pela presença do Santo Padre em nosso País, que pessoalmente presidiu  a canonização no Campo de Marte para na seqüência, seguir para a V Conferência Episcopal  no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, que tão próxima encontra-se à cidade de Guaratinguetá.  

   Um ambiente onde tudo está muito próximo, um aconchego que faz lembrar o pedido do pai de Frei Galvão, quando este decidiu ingressar na vida religiosa: Que optasse pelo convento de Taubaté, próximo à Guaratinguetá, onde morava a família, para ficar "mais pertinho" do filho recém vocacionado. Nisso vemos o carinho e a delicadeza da Mãe, que ornamentou carinhosamente a casa em dia de festa, colocando as coisas em seu devido lugar, para que tudo ocorresse em perfeita harmonia com a história do nosso santo, Seu devotíssimo servo.  Fatos evidentes que nos certificam a inexistência do acaso. 

   Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, soldado de Maria, protetor dos aflitos, pai das Concepcionistas, orgulho dos franciscanos, rogai por nós!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ser x Ter


a) Para ler: Tiago 5, 1 - 6 e Atos 4, 32 - 37

b) Para conversar
1. Para ser feliz é preciso ser rico? Por quê?

2. Qual é o segredo da felicidade?

3. Cristo era rico no céu, mas nasceu pobre. O que isso nos ensina?

c) Para saber
Hoje em dia muitos pensam no dinheiro para serem felizes. Os meios de comunicação social, quem vivem do consumismo, espalham aos quatro cantos e por todos os modos que ter dinheiro é a coisa mais importante do mundo.

As pessoas deixam de lado o ser, ou seja, suas realizações mais íntimas e profundas, suas vocações, a alegria de viver, o serviço ao próximo, uma vida mais tranqüila, sem ambições exageradas (valores espirituais), para ter: ter dinheiro de sobra, ter carro do ano, ter aparelho de som sofisticado, ter isto, ter aquilo (valores materiais). E para isso deixam a Igreja, o lazer, a convivência, adoecem, ficam estressados etc.

O ser humano precisa de valores materiais e espirituais para viver. Isso, entretanto, deve ser bem equilibrado, para que vivamos felizes. Se buscarmos os valores materiais sem procurar ao menos na mesma (ou até maior) intensidade os valores espirituais, a nossa vida torna-se-á um verdadeiro inferno.

No trecho acima dos Atos dos Apóstolos, vemos como os primeiros cristãos partilhavam tudo o que tinham: "e não havia entre eles indigente algum". Nesse caso, o "ter" está a serviço do "ser". Os jovens de hoje acreditam que o ser é importante, mas chegaram à conclusão que para ser é preciso ter. Já não é mais a luta entre o ser e o ter, pois ambos se fundiram: "eu vou ter, para poder ser alguém na vida".

Sem valores humanos e espirituais, de nada adianta aos homens e mulheres terem muito dinheiro. Diz Jesus em Mt 16, 26: "o que aproveitará ao homem, se ganhar o mundo inteiro, mas arruinar a sua vida?"
Jesus nos deu o exemplo. De rico, fez-se pobre, e morreu numa cruz. Se o dinheiro trouxesse a felicidade, talvez Jesus nascesse rico. Mas não traz. O segredo da felicidade é fazer a vontade de Deus, amá-lo e amar os irmãos. Se você fizer a vontade de Deus, amá-lo, partilhar seus bens e seus dons com o próximo, será uma pessoa cada vez mais feliz, pois Jesus prometeu a quem busca o Reino nada faltará (Mt 6, 33 - 34).

Eu diria que quanto mais uma pessoa deixa deixa o individualismo, procura estar a serviço da comunidade, da sociedade, das pessoas necessitadas (não só das pessoas pobres, mas também das doentes e carentes afetivamente), mais ela será feliz, mais alegre será a sua vida.

Diz Santa Tereza de Jesus: "Nada te perturbe, nada te espante. Quem com Deus anda, nada lhe falta. Só Deus basta".

d) Para viver
Procure equilibrar os valores materiais com os espirituais, ou seja, estude bastante, contente-se com poucos bens materiais, não fique pedindo a seus pais que comprem isso ou aquilo, seja generoso para com os outros, não seja uma pessoa "pão-dura", nem egoísta, e sobretudo ame a Deus, e você será uma pessoa feliz e alegre. O mundo e a vida sempre lhe sorrirão.

e) Para fazer
Faça uma lista do que você gostaria de ter e, ao lado, os nomes das coisas estritamente necessárias para você viver.

f) Para rezar
Salmo 34(33), em dois coros.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Importância do(a) catequista na sociedade hodierna


Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO 
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Para termos uma vaga idéia da necessidade do(a) catequista hoje, basta abrirmos os jornais, onde vislumbramos tanta violência, desrespeito aos direitos mínimos do ser humano, tantos desvios de conduta daqueles que o povo escolheu para conduzir a sociedade. Vivemos em uma sociedade hedonista, consumista, injusta, sem qualquer espiritualidade, como se a vida fosse um festim, iniciada com o nascimento e finda com a morte. Nessa linha de raciocínio, entende-se, então, ter que “curtir” a vida, porque tudo se acaba, tudo passa com o final da vida.

Com efeito, o homem “encontra-se, pois, dividido em si mesmo, e, assim toda a vida humana, quer singular, quer coletiva, apresenta-se como uma luta dramática entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Mais: o homem descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo: cada um sente-se como preso com cadeias. Mas o Senhor em pessoa veio, para libertar e fortalecer o homem, renovando-o interiormente e lançando fora o príncipe deste mundo (Jo 12, 31), que o mantinha na servidão do pecado” (in “Gaudium et Spes”). Ressoa como esperança o grito da alma, sempre em busca de seu Deus e criador: “Fizeste-nos para Ti, Senhor, e o nosso coração inquieta-se enquanto não descansa em Ti” (Santo Agostinho in “Confissões”).

Bem, por tudo o que acima referimos, pode-se vislumbrar a importância do(a) catequista para a sociedade de hoje, pois ele(a) é o transmissor, ao lado da Igreja hierárquica das verdades transmitida por Jesus Cristo, única salvação.

Com efeito, toda catequese se faz ao redor de Cristo Jesus. “É o “Cristocentrismo’ da Catequese, procurado com insistência pelo Sínodo dos Bispos de 1977 e tão ricamente ilustrado pelo Papa João Paulo II no capítulo I da ‘Catechesi Tradendae’. ‘Cristocentrismo’ significa não só que Cristo deve aparecer na Catequese como ‘a chave, o centro e o fim do homem, bem como toda a história humana’ (GS 10), mas que a adesão à sua pessoa e à sua missão, e não só a um núcleo de verdades, é a referencia central de toda a Catequese” (n. 95 e 96 – Doc. 26 da CNBB – “Catequese Renovada”). O(a) catequista é, pois, o leigo engajado na missão de mostrar ao mundo contemporâneo que Cristo, caminho, verdade e a vida, é a única solução para que o homem de hoje tenha unidade consigo mesmo e dê um sentido final a sua vida, muitas vezes palmilhada por sofrimentos e dores.

Com efeito, o(a) catequista vivendo na sociedade pode, numa linguagem menos clerical, falar ao homem de hoje, entender seus problemas e indicar-lhe o caminho da paz , da serenidade e da alegria de viver, tudo isso sem desvio da integridade da mensagem de Cristo e de sua Igreja. Cristo mesmo, como se vê nos Evangelhos, sempre deu destaque à catequese, tanto assim que enviou 72 discípulos para levar a boa nova a lugares, onde Ele não tinha estado. Deu aos enviados a missão de levar a paz, sem outro qualquer objetivo. “Depois disto, designou Jesus outros setenta e dois e enviou-os dois a dois, adiante de si, a toda cidade e lugar onde havia de ir. E lhes disse: ‘A messe é grande e os operários são poucos; rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários à sua messe. Ide, envio-vos como cordeiros ao meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sapatos e a ninguém saudeis pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes dizei primeiro: A paz seja com esta casa... Em qualquer cidade onde entrardes e vos receberem, comei o que vos for servido e curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O reino de Deus está perto de vós’” (Lc 10). Ora, não se pode negar que esses 72 discípulos foram os primeiros catequistas. E dessa forma, o(a) catequista deve ser, antes de tudo, um propagador da PAZ, como o Senhor deseja e quer para o mundo de hoje.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Sofrimento de Jesus (Análise Física)



TUDO ISSO PARA NOS SALVAR...



Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção."



Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno Raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.



Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.


Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.


Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).


Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros.


Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz.


Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia?


Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?


O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos.





Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!


Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha.


A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.


O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.



Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.



Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio!



Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".


Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!


Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las.




Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".


E morre.


"Ele fez tudo isso por amor a você!

                                                      E você, o que faz por ele?!?"